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Descrição das oficinas

1.Cadastro Ambiental Rural –CAR

Oficineiro: Amadeu Portugal, Instituto Raízes

Terá como objetivo enfatizar a lei 12.651/2012 com o novo código florestal na modalidade do CAR e seus benefícios previstos na mesma a quem aderir no prazo.

Promover a identificação e integração das informações ambientais das propriedades e posses rurais, visando ao planejamento ambiental, monitoramento, combate ao desmatamento e regularização ambiental, e mapear e cadastrar as áreas de todo o Brasil, e identificar, sua área de reserva legal, curso de rio, nascente, e sua vegetação nativa, área de APP, para que possa ficar regularizado com as questões ambientes e em dias com o Ministério do Meio Ambiente. Desta forma, aderindo ao Programa de Regularização Ambiental - PRA, a fim de que os proprietários e possuidores possam acessar as políticas públicas, como Credito Rural e licenças ambientais como está previsto na referida lei.

O Cadastro Ambiental Rural vem também como uma ferramenta de regularização ambiental, para que os proprietários que venham a desenvolver os manejos sustentáveis no modelo agroecológico, garantido assim sustentabilidade.

2.Sistematização de Experiência: o protagonismo dos Núcleos de Estudo e Agroecologia (NEAs) nas instituições públicas de ensino pesquisa e extensão

Oficineiro: RENDA-PE

As instituições públicas de ensino superior e técnico ainda estão ancoradas em pilares os quais sustentam o paradigma científico da modernidade. Este paradigma, por sua vez, sustenta uma visão de mundo em que o método científico é responsável por ocultar uma diversidade de saberes existentes, negando outras formas de conhecimento. Segundo Boa Ventura de Souza Santos, vivenciamos uma crise do paradigma dominante porque a ciência moderna não é capaz resolver problemas complexos da sociedade.

Neste contexto, entendemos a sistematização de experiências como um processo de produção coletiva de conhecimentos que propõe, de forma crítica, refletir sobre os processos vividos para aprender “sobre” e “com” a experiência, objetivando com isso, avançar em suas práticas. Sendo assim, constitui-se como importante ferramenta metodológica para avançar nos processos de construção do conhecimento agroecológico sob outras bases científicas que se sustentem nos princípios da vida, da diversidade, da complexidade e da transformação.

A Rede Nordeste de Núcleo de Agroecologia (Renda-NE), propõe aos NEAs e CVTs, estudantes, agricultores/as, técnicos/as, professores/as e movimentos sociais que venham se somar nesta oficina,cujo objetivo é: debater o sentido da sistematização de experiências para os NEAs e CVTs; iniciar um processo de reflexão coletiva a partir de um caso concreto de sistematização de experiências; apresentar a proposta da Associação Brasileira de Agroecologia para sistematização de NEAs e R-NEAs

Como resultados, espera-se ampliar a participação de NEAs e CVTs nos processos de sistematização da Rede Nordeste de Núcleos de Agroecologia e criar uma agenda comum de oficinas de sistematização que possam gerar a criação e a reflexão coletiva da construção do conhecimento em agroecologia.

3.Defensivos Alternativos e Naturais

Facilitador: Cáritas Diocesana de Pesqueira

               Na agricultura ecológica, quando ocorre o ataque de pragas e doenças nas plantas, é recomendado somente o uso de produtos que não contaminem a planta, o homem e o meio ambiente. Esses são chamados defensivos alternativos e naturais, que tem baixo impacto ambiental.

Existem diversos métodos de controles de pragas e doenças nas culturas exploradas pela agricultura familiar, como por exemplo: diversificar os plantios, fazer rotação de culturas, introduzir plantas que servem como repelente natural, aplicação de caldas das mais diversas espécies de plantas.

Essa oficina tem com objetivo informar/conscientizar o público participante de que é possível fazer uma agricultura saudável, produzir alimentos de qualidade e ainda conservar o meio ambiente. Dessa forma podemos contribuir para melhoria da qualidade de vida das gerações presente e futuras.

4.Criação de Galinha Caipira em Sistemas Agroecológicos

Facilitadora: Alana Emília Soares de França Queiroz, Núcleo Agrofamiliar

 

            A criação de galinha do tipo “caipira” ou popularmente conhecido no Nordeste como “capoeira” está atualmente em ascensão. A preferência dos consumidores por produtos que se apresentem como mais saudáveis aliados ao viés da sustentabilidade socioambiental, faz com que o criador repense as alternativas de produção. a criação de galinha tipo “caipira” nos  sistemas de produção agroecológicos possui características diferentes dos demais sistemas conhecidos. Assim, o intuito desta oficina é abordar os principais assuntos da avicultura agroecológica: do manejo dos pintinhos até a comercialização dos produtos oriundos da criação.

5.Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

Oficineiro: Comitê da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida

 

O Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos do mundo. Apenas em 2014, a indústria de venenos faturou 12,2 bilhões de dólares, vendendo quase 1 bilhão de quilos destes produtos. Recentemente, os agrotóxicos têm sido associados em pesquisas a mais de 10 tipos cânceres, além de doenças neurológicas como mal de Parkinson e autismo, má-formação fetal e depressão. O crescente uso de agrotóxicos no Brasil se deu na mesma medida do avanço do chamado modelo do agronegócio, que prioriza a produção de commodities agrícolas, necessita de altos investimentos de capital, e só pode operar em grandes porções de terra e com largo uso de agrotóxicos. O modelo do agronegócio, além de prejudicial à saúde ao meio-ambiente, é socialmente injusto, pois concentra a renda, e impede o desenvolvimento pleno da agroecologia.

Neste contexto, há cinco anos a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida desenvolve um trabalho nacional de denúncia dos danos causados pelos agrotóxicos e de anúncio da agroecologia enquanto modelo contra-hegemônico de produção de alimentos e vida no campo brasileiro.

Nesta oficina, teremos como objetivo:

(i) debater o modelo agrário adotado no Brasil e compreender o atual panorama político relacionado aos agrotóxicos; 

(ii) discutir os impactos do modelo do agronegócio no desenvolvimento da agroecologia; e

(iii) apresentar o trabalho da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida como forma de diálogo campo-cidade em relação à questão agrária

Como resultados, espera-se produzir sínteses sobre a vias de atuação dos Núcleos de Agroecologia na luta contra os agrotóxicos e pela vida, e estimular a formação de comitês da Campanha no agreste pernambucano.

6.Dispositivos como ferramentas atrativas aos polinizadores em agroecossistemas

Oficineira: Cynthia Maria de Lyra Neves

 

A qualidade da produtividade em agroecossistemas está associada com a eficiência polinizadora de insetos, com ênfase às abelhas. O uso de diferentes dispositivos para nidificação em pomares e cultivos indicará um tipo de ninho artificial eficiente para atrair os polinizadores abelhas, visando aumentar a produção e a renda familiar dos agricultores.

O uso de técnicas com dispositivos de ninhos-armadilha demonstra uma ferramenta importante que permite a obtenção de ricas informações sobre o comportamento de nidificação, além de otimizar o aumento de polinizadores, manejo e conservação de espécies locais contribuindo para uma produção sustentável aos agricultores familiares.

(Apoio: Facepe - CNPq)

 

7.MELIPONICULTURA

Oficineiro: Adgerlan Codácio da Silva, IPA

                                                          

A Meliponicultura consiste na criação de abelhas Indígenas, ou abelhas nativas.  Tem uma importância além da criação como atividade produtiva por se tratar também da conservação de espécies de abelhas nativas brasileiras e promover o serviço ecossistêmico da polinização.

Como criação, a Meliponicultura requer cuidados, manejos e práticas zootécnicas, dentre as quais esta Oficina destaca três como importantes para o sucesso da atividade: divisão ou multiplicação de colônias, combate a forídeo e alimentação suplementar.

O meliponicultor precisa estar atento as condições de suas colméias no sentido de saber se as mesmas estão necessitando de suplemento alimentar em razão da escassez de fontes naturais de alimento, de serem protegidas contra inimigos naturais e de saber o momento propício para aumentar seu plantel, através da divisão das colônias. 

8.Encontro dos Estudantes dos Núcleos e CVTs em Agroecologia

Oficineiro: Proposição do Agrofamiliar e outros grupos em um processo autogestionário

 

O encontro dos estudantes dos núcleos e CVT’s em Agroecologia será um espaço no evento no qual vai haver abertura para que esses estudantes possam socializar experiências do trabalho em seus núcleos, debater as dificuldades para a construção do conhecimento Agroecológico, os avanços, perspectivas para o futuro, debater ideias e dialogar sobre outros temas. Além de tudo isso, esse encontro de estudantes será um local de fortalecimento dos grupos, e articulação para que o trabalho que já vem sendo realizado possa continuar mesmo em meio às adversidades pois um movimento estudantil bem articulado é fundamental para disseminação do conhecimento Agroecológico.

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